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6 de setembro de 2012

Dilma: A filha do Mensalão

Não tem como separar o Governo Dilma ou o Governo Lula do mensalão...apesar de uma parte da opinião pública tentar provar o contrário.

22 de agosto de 2012

Pitacos do Esporte



Adriano no Flamengo,PH Ganso no São Paulo?,Despedida de Marcelinho da Seleção de Basquete,a volta do Falastrão Sonnen e muito mais

20 de agosto de 2012

Quem tem o coração rompido


A indignação generalizada face à corrupção no Brasil e no mundo está dando lugar à resignação e ao descaso. Pois a impunidade é tão vulgarizada que a maioria já descrê de qualquer solução.

7 de agosto de 2012

Medalha da seleção brasileira de futebol na Olimpíada merece mais críticas do que elogios


Na boa…
A seleção brasileira precisaria ter um surto de ruindade do tamanho de um tsunami para ser desclassificada nas partidas eliminatórias contra hondurenhos e coreanos com os dois sendo prejudicados pelo apito.

3 de julho de 2012

Matando por terras


POR ELIANE BRUM (REVISTA ÉPOCA)



Cena 1 – Os homens andam pela floresta. Eles têm pés de andar, machucados pelas raízes, pelo sol, pela chuva, pelo caminho. E velhas espingardas nas mãos. No rosto, a expressão dos que foram lançados uma curva além. São homens desesperados – e homens desesperados não têm nada a perder.

29 de junho de 2012

Por que Edir Macedo e a Igreja Católica perderam fiéis e por que a Assembleia de Deus ganhou


De Ricardo Azevedo

Parodiando certo velho barbudo e fazendo um gracejo — espero que eles não fiquem bravos comigo…—, os sociólogos já explicaram o mundo o bastante, agora chegou a hora de compreendê-lo… É preciso tomar cuidado com o preconceito porque ele impede que se entenda o essencial. Eu me incomodo com certa leitura que associa a expansão dos evangélicos à ignorância. Acho que isso mais desinforma do que informa. Há um dado que vocês têm de reter aí para a leitura deste texto porque voltarei a ele: na última década, a corrente evangélica que mais cresceu foi a Assembleia de Deus. Já a Universal do Reino de Deus, do autoproclamado “bispo” Edir Macedo, perdeu 228 mil fiéis. Seus anunciados mais de 3 milhões de fiéis são 1,873 milhão — os da Assembleia são 12,314 milhões (5,6 vezes a mais). Sigamos.

9 de maio de 2012

Vale a pena ler


Naquela noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e
disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem
dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer
a ela o que estava pensando.Eu queria o divórcio. E abordei o assunto
calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou
em voz baixa: "Porquê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres
longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos
mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim
do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta
pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu
simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para
ela a casa, nosso carroe 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com
quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei
com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do
que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a
chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado
enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas
finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na
mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi
imediatamente,pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.


Quando acordei no meio danoite, ela ainda estava sentada à mesa,
escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria
nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu
que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma
mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria
seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para
prepar-se bem,sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus
pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do
momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos
casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para
fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava
completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos
dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito
e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim
vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar
o divórcio", disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo,
então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi
totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está
carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do
quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter
caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os
olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu
balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que
atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o
trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu
peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há
muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha
envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo
estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste
estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior
como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a
cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez
meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma
série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro,ela
disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi
que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em
carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega
tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o
braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de
você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as
manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho
e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de
perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala
para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a
segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu
asegurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas
pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando
estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o
tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro
endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi
as escadase bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a
ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com
febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não
vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos
valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor.
Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do
nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos
separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a
porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei
para ocarro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê
de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria
de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus
braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um
grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde
encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu
estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com
ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos
de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso
filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu
filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num
relacionamento.Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no
banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não
proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo
de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los
próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher compartilhar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam
tão perto do sucesso e preferiram desistir..

Valorize quem realmente te ama..Pense nisso

Alagados


DE HISSA ABRAHÃO


O poder público está desde 2009 revisando o Plano Diretor, que descreve com detalhes as principais áreas vulneráveis a alagações na cidade. Para quem não lembra, nesse mesmo ano foi registrada a maior cheia do Amazonas. O próprio Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) tem um levantamento das avenidas, ruas e becos que são inundados no período da cheia no Estado, que acontece a cada seis meses.
Apesar de não podermos calcular a intensidade da cheia ou da seca no Estado, sabemos a época do ano em que esses fenômenos acontecem. Nesse caso, não é necessária nem uma previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para ter esses dados compilados.
Desde quando assumi meu mandato em 2009, protocolei Indicações pedindo que a Prefeitura de Manaus realizasse cadastro prévio das famílias que moram em áreas de risco. Um ano depois, registrei um requerimento na Defesa Civil do município questionando quantas pessoas viviam nesses locais. Hoje, temos a informação de que pelo menos 2920 famílias estão vivendo em áreas  impossíveis de serem habitadas por conta do alto grau de inundação.
Sei que é muito importante a ajuda que a Prefeitura de Manaus está dando agora como o pagamento de auxílio aluguel e fornecimento de medicamentos e agasalhos, porque quem está passando por essa situação tem pressa e não pode esperar. Contudo, vejo que é importante usar o momento para planejar e fazer levantamentos que possam prevenir a situação de emergência instalada atualmente na cidade.
Por essa razão, protocolei uma Indicação à Prefeitura de Manaus, solicitando que o município realize a cada dois anos um levantamento dos moradores de áreas de risco e que tenha um Plano de Trabalho prévio para garantir um local seguro a eles enquanto durar a cheia. Isso se não for possível transferi-las para moradias fixas com a implantação concreta de políticas públicas de habitação. Prevenir é possível. Impedir que famílias sofram em áreas alagadas também não é algo difícil de fazer. Para tanto, basta querer, basta ter planejamento.

1 de maio de 2012

Espanha versus Brasil: os turistas pagam o pato

Reproduzo texto do Jornalista e Escritor Luiz Lauschner

Concordo plenamente com ele

_______________________________________
 
O constrangimento a que são submetidos os brasileiros na Espanha passa dos limites da civilidade. A discriminação sofrida por lá está na contramão da não discriminação pregada aqui.  Na cabeça de muitos espanhóis na alfândega, o Brasil é um fornecedor de prostitutas e homossexuais por isso as famílias que vão curtir férias na Europa, muitas vezes usando o país de Picasso apenas como passagem, sofrem de constrangimentos criminosos. 

Lamentável é ver que o Brasil, que escancara as portas para empresas espanholas – Santander e Telefônica na frente – paga com a mesma moeda constrangendo os turistas espanhóis aqui. Embora os espanhóis sejam arrogantes até para os padrões europeus, não deveríamos retaliar famílias que economizam durante anos para visitar o país de Kaká. Há formas de retaliarmos não usando produtos na Espanha falida, cujos índices de desemprego ultrapassam os da Grécia. O bolso é a parte mais sensível do corpo humano, ainda mais quando o dono dele já está com ele vazio. Poderíamos fazer algo nesse sentido, sem comprometermos nossa hospitalidade.

Existem relatos de brasileiros que passaram por Portugal que afirmam que lá o tratamento é ainda mais animalesco. Perguntas para senhoras do tipo “tem certeza que não vem aqui para se prostituir?” são feitas com a maior sem-cerimônia na alfândega. Não tratam as pessoas com mãos de luva, mas sim com cascos de ferraduras.  Espanhóis e portugueses ainda mantêm o mesmo comportamento que tiveram há 500 anos quando invadiram o que hoje chamamos de América Latina. 
   
O Brasil dá um exemplo humanitário ao mundo ao escancarar as portas para os haitianos. Esses sim são pobres na acepção do termo. Se há brasileiros se encostando na estrutura “falida” de alguns países europeus, os haitianos estão usufruindo do Brasil que, de tão emergente, não tem nenhum know how em lidar com os necessitados que vêm de fora. Não me admiraria que aparecesse algum político, que sempre faz caridade com o dinheiro público, propondo bolsa tudo para os haitianos. 

As escolas profissionalizantes são o caminho para qualquer país crescer.  Em alguns países da Europa o aprendizado de uma profissão é imposição para a permanência de estrangeiros. Aos turistas que se aventuram na Espanha é exigido passagem de retorno, dinheiro para a permanência (no mínimo 65 euros por dia), comprovação de hotel pago antecipadamente ou uma declaração de um espanhol – que não pode ser naturalizado – que dará hospedagem durante a estada. 

Nada simples, porque a imigração confere todas as informações fornecidas, o que pode demorar meses. Se algum item não estiver completo, deixam você no aeroporto, aguardando o primeiro avião de volta ao país de origem. 

Queremos que nosso turismo cresça. Revidar com a truculência dos portugueses e espanhóis talvez não seja o caminho. O “jeitinho” brasileiro não precisa ser necessariamente o descaso com as leis, principalmente as da civilidade e hospitalidade.

26 de abril de 2012

Mágoa uma "má água" não beba

           Li um texto que me chamou atenção sobre essa mal chamado Mágoa,compartilho com os leitores
____________________________

         Pelo que já se escureceram de mágoa os meus olhos, e já todos os meus membros são como a sombra. (Jó 17: 7)
A mágoa é uma prisão, é o cárcere da alma, quem se alimenta desse sentimento não tem paz, liberdade e alegria de viver, não conhece o amor e o pior não tem comunhão com Deus. Um dos piores sentimentos que uma pessoa pode ter é esse, ele impede de sermos felizes com as pessoas que amamos, você não sente mágoa de quem não conhece ou que não tenha uma afinidade. Muitas das vezes esse sentimento são gerados por coisas banais, por um mau entendimento ou por um momento de infelicidade de alguém, se você magoou alguém simplesmente peça desculpas e não precisa ficar se justificando, se a culpa foi sua assuma e pronto, se foi gerada por outra pessoa ore a Deus e diga a Ele, mas principalmente para você que determinada pessoa a partir daquele momento está perdoada, e fiscalize seus pensamentos e aborte toda vez que começar a lembrar do ocorrido, não alimente pensamentos ruins eles crescerão muito se deixa-los livres.
Poderíamos até dizer que, a mágoa é uma forma de suicídio a prestação. Viver amargurado, nostálgico pelo o que foi e não é mais, pelo o que foi e deixou feridas profundas. Um suicídio postergado que vai matando aos poucos, nos envolve de tal forma que não conseguimos mais raciocinar de forma clara a respeito que quem nos magoou, além de gerar medo ou receio de ter novas experiências. Impede um bem viver ou até mesmo um sorriso.
O sentimento de mágoa aparentemente é insignificante, porém pode deixar marcas enormes em nossas vidas. Não é uma doença, é apenas um sentimento gerado por uma maneira errada de pensar.
O maior objetivo é que sigamos um caminho que nos liberte deste sentimento que nos faz um mal tão grande. A absolvição do outro será a nossa liberdade. A partir daí temos a possibilidade de recuperar o prazer em conviver com as diferentes pessoas. Nos sentindo mais leves em nossos pensamentos e sentimentos e no julgamento do outro que começa a ter novos critérios de interpretações, de tal forma que não nos enleie mais na teia da mágoa e nos cause um sofrimento tão profundo. A vida clama para ser bem saboreada

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23 de abril de 2012

a Mente de um Ateu


       Excelente texto do Dr. Dráuzio Varela...

Intolerância religiosa
O fervor religioso é uma arma assustadora, disposta a disparar contra os que pensam de modo diverso
SOU ATEU e mereço o mesmo respeito que tenho pelos religiosos.
A humanidade inteira segue uma religião ou crê em algum ser ou fenômeno transcendental que dê sentido à existência. Os que não sentem necessidade de teorias para explicar a que viemos e para onde iremos são tão poucos que parecem extraterrestres.
Dono de um cérebro com capacidade de processamento de dados incomparável na escala animal, ao que tudo indica só o homem faz conjecturas sobre o destino depois da morte. A possibilidade de que a última batida do coração decrete o fim do espetáculo é aterradora. Do medo e do inconformismo gerado por ela, nasce a tendência a acreditar que somos eternos, caso único entre os seres vivos.
Todos os povos que deixaram registros manifestaram a crença de que sobreviveriam à decomposição de seus corpos. Para atender esse desejo, o imaginário humano criou uma infinidade de deuses e paraísos celestiais. Jamais faltaram, entretanto, mulheres e homens avessos a interferências mágicas em assuntos terrenos. Perseguidos e assassinados no passado, para eles a vida eterna não faz sentido.
Não se trata de opção ideológica: o ateu não acredita simplesmente porque não consegue. O mesmo mecanismo intelectual que leva alguém a crer leva outro a desacreditar.
Os religiosos que têm dificuldade para entender como alguém pode discordar de sua cosmovisão devem pensar que eles também são ateus quando confrontados com crenças alheias.
Que sentido tem para um protestante a reverência que o hindu faz diante da estátua de uma vaca dourada? Ou a oração do muçulmano voltado para Meca? Ou o espírita que afirma ser a reencarnação de Alexandre, o Grande? Para hindus, muçulmanos e espíritas esse cristão não seria ateu?
Na realidade, a religião do próximo não passa de um amontoado de falsidades e superstições. Não é o que pensa o evangélico na encruzilhada quando vê as velas e o galo preto? Ou o judeu quando encontra um católico ajoelhado aos pés da virgem imaculada que teria dado à luz ao filho do Senhor? Ou o politeísta ao ouvir que não há milhares, mas um único Deus?
Quantas tragédias foram desencadeadas pela intolerância dos que não admitem princípios religiosos diferentes dos seus? Quantos acusados de hereges ou infiéis perderam a vida?
O ateu desperta a ira dos fanáticos, porque aceitá-lo como ser pensante obriga-os a questionar suas próprias convicções. Não é outra a razão que os fez apropriar-se indevidamente das melhores qualidades humanas e atribuir as demais às tentações do Diabo. Generosidade, solidariedade, compaixão e amor ao próximo constituem reserva de mercado dos tementes a Deus, embora em nome Dele sejam cometidas as piores atrocidades.
Os pastores milagreiros da TV que tomam dinheiro dos pobres são tolerados porque o fazem em nome de Cristo. O menino que explode com a bomba no supermercado desperta admiração entre seus pares porque obedeceria aos desígnios do Profeta. Fossem ateus, seriam considerados mensageiros de Satanás.
Ajudamos um estranho caído na rua, damos gorjetas em restaurantes aos quais nunca voltaremos e fazemos doações para crianças desconhecidas, não para agradar a Deus, mas porque cooperação mútua e altruísmo recíproco fazem parte do repertório comportamental não apenas do homem, mas de gorilas, hienas, leoas, formigas e muitos outros, como demonstraram os etologistas.
O fervor religioso é uma arma assustadora, sempre disposta a disparar contra os que pensam de modo diverso. Em vez de unir, ele divide a sociedade -quando não semeia o ódio que leva às perseguições e aos massacres.
Para o crente, os ateus são desprezíveis, desprovidos de princípios morais, materialistas, incapazes de um gesto de compaixão, preconceito que explica por que tantos fingem crer no que julgam absurdo.
Fui educado para respeitar as crenças de todos, por mais bizarras que a mim pareçam. Se a religião ajuda uma pessoa a enfrentar suas contradições existenciais, seja bem-vinda, desde que não a torne intolerante, autoritária ou violenta.
Quanto aos religiosos, leitor, não os considero iluminados nem crédulos, superiores ou inferiores, os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas convicções que apregoam.
*Publicado  na “Folha de S.Pauo” 

10 de abril de 2012

Absurdo


                                          Greve paralisa transporte público em Manaus

                  *uma verdadeira sacanagem com a população e uma coisa foi mais grave,o que fizeram foi contra a lei,quem os punirá....eis a questão....não pode para 100% um serviço essencial a população e sem aviso prévio...o correto são 3 dias antes avisar e no dia fazer a greve com 30% funcionando....um absurdo sem fim...e quem paga....O povo é claro...empresários NUNCA...

Prefeitura LASTIMÁVEL            

3 de abril de 2012

Falou e disse



Do grande jurista uruguaio Eduardo Couture (1904-1956), em seus Mandamentos do Advogado:
“Teu dever é lutar pelo Direito, mas no dia em que encontrares em conflito o direito e a justiça, luta pela Justiça”.

8 de março de 2012

Ainda no assunto MMA

              O Texto abaixo é do Jornalista Juca Kfouri,e eu concordo inteiramente com ele...segue o texto

____________________

DE JUCA KFOURI

Que o MMA é sinônimo de barbárie, falta de civilidade e não é esporte nem aqui nem no quinto dos infernos é absolutamente óbvio, digam o que quiserem dizer seus adeptos.
Assim como o boxe, uma prática cujo objetivo é privar o rival de seus sentidos, não pode ser saudável, por mais que o treinamento possa ser.
Não se discute aqui tratar-se de uma prática em que os competidores estão de acordo em dela participar, na qual existem regras e busca de equilíbrio entre as partes.
Mas, de todo modo, um atentado à busca de civilidade, uma volta ao homem das cavernas, um estímulo aos piores instintos da raça humana.
E argumentos do tipo que defendem a falsa ideia de que, por exemplo, trata-se de prática menos violenta que o futebol, são simplesmente risíveis, típicas de quem já tomou tanta pancada na cabeça e perdeu milhões neurônios.
“Ah, torcedores morrem em batalhas muito piores”, confundem alhos com bugalhos, como se o objetivo do futebol fossem tais descalabros.
Tudo isso para dizer que a tentativa do deputado do PT de São Paulo, José Mentor, em proibir a transmissão das lutas beira a simples insanidade autoritária.
Ele argumenta que se até rinha de galo é proibida, mais sentido faz proibir seres humanos se engalfinhando, esquecido de que aos animais falta o livre arbítrio e que alguém precisa zelar por eles.
Sim, não se sabe de um galo que tenha concordado em participar de rinhas.
Em vez de ser mentor de práticas obscurantistas por mais selvagem que seja o MMA, deveria o deputado se preocupar com suas relações mais íntimas,  tais como as com o empresário Marcos Valério, o o trem-pagador do mensalão, algo que manchou definitivamente a carreira do parlamentar.
Porque ainda pior que o vale-tudo foi o vale-rioduto

4 de março de 2012

Histórias de Didi e Guiomar


Por DAVID COIMBRA
Hoje dificilmente você encontrará uma Guiomar.
Se encontrar, será bem velhinha.
As mulheres não se chamam mais Guiomar, nem Dagmar, como a daquela música de João Bosco & Aldir Blanc, “O Rancho da Goiabada”, que diz que os boias frias, quando tomam uma birita, espantando a tristeza, sonham com bife a cavalo e batata frita.
A verdade é que a mulher do Didi chamava-se Guiomar, e era uma linda mulher – nos anos 50, mulheres lindas podiam se chamar Guiomar.
Essa em questão era uma cantora de certa fama.
Trabalhava vestida de odalisca num programa apresentado pelo Ary Barroso, que, naturalmente, tinha uma queda por ela.
Quando Didi casou-se com Guiomar, Ary compôs um samba, “Risque”, pedindo, despeitado, que ela riscasse o nome dele de seu caderninho de endereços.
O Didi a que me refiro é o jogador, não o amigo do Dedé.
Acontece que Didi já era casado e tinha filhos, quando enamorou-se de Guiomar. Deixou a primeira família, constituiu uma segunda e causou escândalo no país.
Mas ninguém o incomodou muito, porque ele era craque.
Meia-direita de passe perfeito e lançamentos de 50 metros, bicampeão do mundo em 58 e 62, estava um único nível abaixo dos imbatíveis Pelé e Garrincha.
Nelson Rodrigues chamava-o de “Príncipe Etíope”, tal a sua elegância. Neném Prancha disse sobre ele:
- Quem vê o Didi na rua, sem nem saber de quem se trata, logo pensa: “Aquele crioulo deve ser um troço na vida”.
Era.
Em 59, Didi foi contratado pelo Real Madri, que pretendia montar o melhor time de todos os tempos com ele mais o argentino Di Stéfano e o húngaro Puskas, que já estavam lá.
Mas Didi fracassou no Real e, um ano depois, já vestia de novo a camisa listrada do Botafogo.
Puskas disse que Didi não deu certo no Real por ter engordado com a boa comida europeia, mas, lá da Espanha, Guiomar escrevia para os jornais brasileiros acusando Di Stéfano de boicotar o seu marido, tudo por inveja.
Foi tão enfática, Guiomar, que vingou essa versão.
Di Stéfano tornou-se persona non grata para os brasileiros da época.
Muitos até o acusavam de ser um simpatizante do ditador Franco, o que, aliás, era verdade.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Seja como for, o fato é que Guiomar sempre cuidou dos interesses de Didi.
Era ela quem negociava os seus contratos e fazia reivindicações aos dirigentes dos clubes em que o marido jogava.
Era atendida.
Na Copa de 1954, os jogadores ficaram confinados à concentração.
Não havia celular nem internet.
Didi queria ligar para Guiomar, os dirigentes da então CBD não deixavam.
Didi fez greve de fome.
Meio fajuta, é verdade, porque Nilton Santos levava-lhe comida escondido, mas fez.
Em 1958 a coisa foi mais grave.
A Seleção estava treinando no Maracanã, quando, de repente, Didi deu um grito de horror:
- Perdi minha aliança!
O treino parou. Ele caiu de quatro na grama:
- Ninguém se mexe! A Guiomar vai ficar uma fera!
Num instante, todos, Pelé, Garrincha, Nilton Santos, Zito, Belini, Zagallo, todos aqueles craques num instante puseram-se de gatinhas e passaram a vasculhar cada palmo do campo de cem metros de comprimento.
Não acharam.
À noite chegou e Didi pediu:
- Acendam os refletores!
E os refletores se acenderam para que ele seguisse na busca. Vã.
A aliança não foi encontrada.
Mas o desespero de Didi parou nas páginas dos jornais e, no dia seguinte, alguém foi avisá-lo:
- Dona Guiomar está lá fora, querendo falar com o senhor.
Didi foi, não sem algum temor a lhe amolecer as pernas. Encontrou a mulher sorridente e emocionada:
- Te vi de quatro no jornal, procurando pela nossa aliança. Achei lindo. Vamos comprar uma mais bonita ainda!
Mandava muito, a Guiomar.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Didi seguiu casado e feliz até o fim da vida.
Quando morreu, aos 72 anos de idade, Guiomar murchou de tristeza e morreu um mês e meio depois.
Belo exemplo de casal.
Embora haja quem diga que a história da aliança fosse um golpe do Didi.
Teria sido uma trama armada para justificar a perda da aliança em outras circunstâncias, menos explicáveis.
Se foi isso mesmo, não diminui o amor que ele tinha por Guiomar, mas aumenta sua capacidade criativa.
Didi era capaz de lances de gênio

FONTE Blog do Juca

3 de março de 2012

Momento sem vergonha

O casal está viajando de trem em lua de mel e o sujeito doido pra dar uma



rapidinha. A cada túnel que passa, vai



passando a mão nos seios da moça. E ela, toda recatada:



- Não, querido! Aqui não!



Logo o túnel acaba e ele volta a ficar sossegado.



No próximo túnel, ele enfia a mão no meio das pernas da moça.

- Ai, querido! Aqui não!



Outro túnel, ele enfia a mão na calcinha da moça e começa a boliná-la.



- Ai, querido! Aqui não!



Logo o túnel acaba e ele sossega.



De repente, o trem pega um túnel que não acaba mais e fica tudo escuro por


um tempão.



Logo que o túnel acaba, ele cochicha no ouvido dela:



- Se eu soubesse que esse túnel era tão comprido, teria te comido aqui


mesmo!




E a moça, apavorada:



- Quer dizer que não foi você?
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