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30 de maio de 2012

Copa do atraso nas obras


TCU aponta atraso de 10 meses em obra da Arena Amazônia

Um relatório divulgado na última semana pelo TCU (Tribunal de Contas da União) apontou um atraso de dez meses no cronograma de obras da Arena Amazônia, estádio que sediará os jogos da Copa de 2014 em Manaus.

"Identificamos evidentes atrasos, tanto de ordem física quanto financeira, (...) além de divergências entre os projetos apresentados e o efetivamente executado, ocorrendo, inclusive, a execução de serviços sem cobertura contratual", afirma o documento, feito com base numa fiscalização ocorrida entre 1º de fevereiro e 30 de abril.

De acordo com os dados do projeto básico da arena --que foi levado em consideração pelo TCU já que o órgão ainda não recebeu o projeto executivo do estádio--, 70,85% da obra deveria estar pronta.

A Andrade Gutierrez, empresa que constrói a Arena Amazônia, disse ao tribunal que 46% da construção estava erguida até o fim de abril.

Mas, ao TCU, a Secretaria de Infraestrutura do Amazonas exibiu percentual de 26,45% executado. Mesmo dado usado pela Fifa no relatório obtido pela reportagem que aponta atrasos na Copa.

Comparando esses números, o TCU concluiu que a Arena Amazônia apresenta "atraso aproximado de dez meses na execução física."

Miguel Capobiango, coordenador da Copa em Manaus, admite que há atraso. Mas, segundo ele, restringe-se à execução financeira da obra, orçada em R$ 499,5 milhões.

"Existe uma discrepância muito grande entre o volume de obra executado e o que está efetivamente pago", disse.

Capobiango atribui isso à paralisação do financiamento do BNDES, que parou de pagar as parcelas após o TCU ter apontado sobrepreço em alguns itens da construção. Antes da suspensão, o banco havia liberado R$ 77,6 milhões ou 20% do total.

"Como o fluxo de recursos do BNDES está aquém do esperado, então tem muita obra executada que não foi paga ainda. O Estado tem cumprido com o valor da contrapartida, mas a parte que viria do BNDES não está sendo paga."

Segundo o coordenador, a execução da obra estava em 39,27% até abril, abaixo até do que fora apresentado pela Andrade. Ainda de acordo com ele, a arena já teria superado atualmente os 40%.

Ele diz que o percentual previsto pelo projeto básico --usado como base no contrato-- deve ser desconsiderado. "Em função das mudanças no projeto executivo, o cronograma foi readequado."

Ao fim do relatório, o TCU faz um alerta para a "lentidão no cumprimento do contrato, que possivelmente impossibilitará a conclusão da obra no prazo estipulado."

Capobiango, contudo, assegura que isso não ocorrerá.

"O prazo de entrega permanece o mesmo de antes: 30 de junho de 2013", garantiu.

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Lembrem-se O Atraso é ótimo para as empreiteiras.....se tiverem que fazer obras de emergências elas serão sem licitação, e como isso mais um banho de dinheiro público jorado da máquina pública (Entenda-se nosso dinheiro)
NADA É POR ACASO

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