28 de dezembro de 2011
Urna Eletrônica,é mesmo 100% confiável?
Em 2012 teremos eleições municipais em todo o País,e obviamente teremos que ir às urnas,pois nesse país temos coisas engraçadas uma delas,Vivemos uma democracia,eu posso escolher quem eu quiser,e meu voto é secreto PORÉM sou obrigado a ir votar,curioso não? se não cumprir esse dever terei problemas com a justiça eleitoral. E sabemos que o número de vereadores aumentou como você pode conferir AQUI de 38 para 41 no próximo ano,ou seja mais gasto e mais dinheiro público em jogo.
Porém muito tem se falado sobre a questão da urna eletrônica,ela foi usada pela primeira vez nas eleições de 1996 que você pode acompanhar a história do equipamento clicando AQUI ,porém a idéia de confiabilidade foi definhando a partir do momento em que o Brasil "ofereceu" o sistema para as eleições nos EUA e recebeu um sonoro "NÂO",os Norte Americanos não confiam nesse sistema ultilizado no Brasil,ou seja contagem de votos,você sabia que não é possível recontar votos no Brasil? é sabido que nos EUA a votação na maioria é em cédulas,li uma reportagem que um Presidente de um colégio eleitoral Norte Americano comentava que para ele não importava o tempo que ele saberia o resultado e sim que aquele resultado que ele saberia era o VERDADEIRO, para quem não sabe nas eleições de 2000 por exemplo o resultado foi divulgado um mês depois do dia eleição (no Brasil são horas depois).
Pois bem,será que nosso sistema é tão ultrapassado assim,ou essa história de falta de confiabilidade é teoria da conspiração? em todo caso reproduzo uma reportagem sobre o assunto .a fonte é o site Fraude Urnas Eletrônicas segue o texto
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O julgamento do STF em meados de Outubro que proibiu o uso de impressoras acopladas às urnas eletrônicas devolveu o país a um velho dilema: dá para confiar num sistema de votação 100% eletrônico?
A ideia de fazer um registro impresso do voto era aumentar a confiabilidade. Hoje, o eleitor digita o número de seu candidato e confia que a urna registrou tudo certo. E confia que a soma dos votos representa realmente o que foi a vontade popular.
No entanto, não há como provar que os votos foram realmente aqueles. Não é possível fazer uma recontagem de votos, como ocorria no papel. Por isso tanta gente pede que haja um "sistema independente de software" para fazer a verificação. O professor Amílcar Brunazo, uma espécie de ativista do voto impresso, diz que o Brasil saiu na frente com a urna eletrônica. E agora está ficando para trás.
Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Venezuela, Argentina. Todo mundo já está usando equipamentos de segunda geração, que permitem a recontagem", diz. Alguns dos argumentos que o STF usou para derrubar a lei do voto impresso são bem pouco críveis. Como, por exemplo, o temor de que um técnico tenha que entrar na cabine para destravar uma impressora e veja o último voto dado. Seria só um voto. "E era só inventar uma tampa que não permitisse a visualização", diz Brunazo. O STF também usou no julgamento dados que escapam à discussão jurídica do problema. Disse, por exemplo, que o sistema traria mais custos. Mas desde quando isso tem a ver com a constitucionalidade, que os ministros deveriam estar analisando? O argumento mais razoável usado foi o de que alguém poderia tirar uma foto do voto impresso e mostrar para alguém, como "recibo" de um voto comprado. (O voto impresso nunca seria tocado por ninguém. Depois da conferência visual, cairia automaticamente na urna") Mas para isso bastaria impedir que se entrasse com equipamentos fotográficos na cabine, não? E, além, disso, a obrigação de coibir compra de votos existe em qualquer sistema.
E você, o que acha? Confia na urna eletrônica?
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