Acostumada a utilizar o transporte coletivo de Manaus na companhia da filha, de apenas 2 anos de idade, Marilza Souza afirma enfrentar dificuldades para conseguir um assento. “As pessoas fingem que estão dormindo para não levantar”, afirmou.
Segundo a dona de casa que, pega as linhas 325, 307 e 315, quando ainda estava grávida, chegou a ouvir de um passageiro que, “ele não levantaria porque o filho não era dele”.
Abidias Ribeiro, 62, morador do bairro Colônia Antônio Aleixo, zona leste, e usuário da linha 604, já chegou a ir do Centro para casa em pé no coletivo, recém-operado. “Falta educação familiar nas pessoas, mas prefiro evitar briga”, disse.
Os casos de Marilza e Abidias refletem uma situação muito comum em Manaus. Passageiros desrespeitam a reserva de assentos preferenciais e deixam idosos, portadores de necessidades especiais, gestante e mulheres com crianças de colo viajarem em pé, nos ônibus.
Segundo a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), mesmo não registrando denúncias do gênero, diariamente queixas de desrespeito chegam ao conhecimento do órgão.
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Sei que este não é um problema apenas de Manaus,isso ocorre em muitas cidades do país,porém ninguém é OBRIGADO a levantar da cadeira,isso torna cada vez mais a situação complicada,por que quando se depende de uma lei é uma coisa,agora quando depende das pessoas aí fica complicado,e eu sou contra essa frase "educação é de casa" eu discordo,acho que se voc~e ver uma pessoa sem o mínimo de educação não é culpa da mãe a pessoa,tenho certeza que a mãe ensina,o filho não ouve não é mais culpa da mãe ou do educador reponsável (pai por exemplo),eu já vi vário casos desses em ônibu na cidade,mas o que se pode fazer? brigar e obrigar a pessoa a sair é errado,está escrito lá "Assento destinado" mas não está escrito,Voc~e é OBRIGADO A SAIR obrigado.
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