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1 de setembro de 2012

Médico é preso em SP suspeito de abusar de mãe e filha em consulta



O médico ginecologista Rogério Pedreiro, de 48 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (31) em seu próprio consultório, em São Paulo, por suspeita de abusar sexualmente de duas pacientes, mãe e filha,
durante consulta realizada em 18 de junho. A prisão preventiva dele foi decretada pela Justiça a pedido da delegada Lisandrea Zonzini Salvariego Colabuono, titular da 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), após ouvir o depoimento das vítimas, de 49 e 24 anos.

Em entrevista ao SPTV, o advogado Rogério Nogueira de Abreu negou que seu cliente abusou das mulheres. “Foi um exame clínico tradicional, como normalmente é feito um exame clínico. Mas em nenhum momento houve qualquer ato ilícito por parte do médico”, disse. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) abriu sindicância para apurar as denúncias.

Além da mãe e da filha, outras quatro mulheres já haviam prestado o mesmo tipo de queixa contra o especialista, segundo a delegada Lisandrea. O médico, que nega as acusações das pacientes, ficará detido até um eventual julgamento. Ele foi indiciado por violação sexual mediante fraude.

“Ele fazia perguntas de cunho muito pessoal e também realizou um exame anal nelas sem necessidade. As duas não se queixavam de dor, mas após o exame disseram que ele as machucou. Eu me convenci que o médico fugiu de um atendimento convencional, e pedi sua prisão”

O médico foi preso na clínica onde trabalha, na região do Campo Belo, Zona Sul de São Paulo. “O crime de violação sexual se difere do estupro porque não há uso de violência e grave ameaça. No caso específico das vítimas, ele usou da condição de médico para molestá-las”, disse a delegada. “Também gostaria que mais mulheres que foram vítimas dele procurem a DDM já que ele responde a quatro investigações por violação sexual”.

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Detalhe importante a consulta na qual foi feita a denúncia foi em 18 de Junho ou seja aprox. 70 dias de investigação,ouvindo testemunhas para aí sim pedir a prisão preventiva do acusado, por isso que falo que quando a polícia prende,ela sabe bem o que está fazendo,se não tiver provas suficientes não tem como prender,por isso a questão daqueles jovens da banda de axé na Bahia,no mínimo temos algo concreto  se não, não prenderiam,outro detalhe o médico fez exame anal sem necessidade nas pacientes? absurdo

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