s

a

9 de junho de 2012

Professora com doença grave luta na Justiça para receber remédio em BH

Maria do Carmo Xavier precisa do remédio para combater tumor cerebral

“Antes, eu não sentia nada, mas um dia eu estava fazendo caminhada e começou um formigamento no corpo. A primeira suspeita médica foi de que eu estivesse tendo um AVC [acidente vascular cerebral]”, explicou Maria do Carmo, com relação aos primeiros sintomas que teve.
A partir dos exames, os médicos diagnosticaram que ela estava com um tumor no cérebro, com 4,4 milímetros. Em três meses, ela foi a nove neurologistas e, em junho, a professora passou por uma cirurgia que removeu parte do tumor de nome glioblastoma multiforme, conhecido também pela sigla GBM.
Depois da operação, ela fez quimioterapia, radioterapia e precisou usar o temozolomida. Mas um detalhe importante assustou a paciente e a família dela: nas doses e quantidades que a professora precisava, a conta mensal para pagar o remédio fica em R$ 10,2 mil.

O remédio não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, por isso, ela entrou na Justiça pedindo a liberação do medicamento. Em primeira instância, o Poder Judiciário concedeu o direito, mas a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) entrou com um recurso, e o benefício foi suspenso.
Para não interromper o tratamento, a família precisou sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar os remédios. Maria do Carmo disse que também contou com a solidariedade de parentes e amigos. “O remédio é o mais avançado para o tratamento. É o que diminui com mais eficiência o tamanho do tumor”, salientou.
“A gente precisa ter projetos para dar sentido à vida”, destacou Maria do Carmo. E esses projetos estão cada vez mais vivos para ela. Um deles é conseguir a medicação que termina nesta semana. “A gente tem que ter força porque a perspectiva de vida mudou”.
__________________________________
Tem coisas que eu não entendo,a mulher entra na justiça para que o Governo possa bancar a medicação que ela não consegue pagar e a Secretária entra com recurso e o medicamento é suspenso...essa secretária é de saúde ou de doença? e outra,não precisaria nem entrar na justiça é um caso gravíssimo,deveria ser dado mesmo....
E um último detalhe fala-se de professora mas na verdade poderia ser qualquer uma das profissões do povo,R$10 mil por mês em medicamentos não é para qualquer um

0 comentários:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...