Quando parece que j vimos de tudo..
Um motorista de microônibus de 51 anos foi preso suspeito de estuprar
a filha de 16 anos no bairro Alfredo Nascimento, zona norte de Manaus. A
denúncia partiu da mãe da adolescente após uma outra filha, de oito
anos, encontrar, há quase dois meses, um vídeo do sexo gravado no
celular dele em novembro de 2012. A mãe não explicou o motivo de não ter
denunciado imediatamente.
De
acordo com o delegado titular em exercício da Delegacia de Proteção à
Criança e ao Adolescente (Depca), Rafael Allemand, a Polícia Civil (PC)
investiga se a mãe deixou de denunciar por conivência ou medo das
ameaças do marido. Em depoimento, o pai confessou o crime e disse ser
“apaixonado” pela garota. "Ele disse que via a garota como uma mulher e
não como uma filha. Segundo ele, as relações começaram quando ela tinha
14 anos", revelou Allemand.
Além
das imagens gravadas pelo suspeito, vítima contou que na manhã de
segunda-feira (28) o pai a obrigou a manter relações com ele. A denúncia
não aconteceu antes porque a moça tinha medo das ameaças e contou que
as relações aconteciam sempre que a mãe e as irmãs saíam, conforme
informações fornecidas pelo delegado.
Em 2006, porém,
o suspeito foi condenado a sete anos de prisão, em regime semiaberto,
após a mesma mãe o denunciar por ter fotos pornográficas da filha também
no telefone celular, na época ela estava com 10 anos e o crime era
considerado atentado violento ao pudor.
O delegado disse ainda
que pediu para que as outras duas filhas do casal fossem examinadas para
constatar se elas também foram abusadas. O suspeito nega ter mantido
relações com as outras garotas de oito e dez anos e disse “ter
problemas” apenas pela filha de 16 anos.
"Ele se dizia 'louco'
pela garota. Pagava academia para ela e comprava anticoncepcional porque
não usava camisinha", afirmou Allemand. Na delegacia, a vítima disse
ainda que o suspeito a proíbia de sair, namorar e fazer qualquer outra
coisa que envolvesse outras pessoas.
O motorista foi autuado em
flagrante por estupro e encaminhado à Cadeia Pública Desembargador
Raimundo Vidal Pessoa, no Centro. Caso as investigações apontem a mãe
como conivente, a mesma deverá ser considerada co-autora do estupro.
Os nomes do suspeito, da adolescente e da mãe não foram divulgados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
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CRUZES
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