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8 de setembro de 2012

Eleitores aproveitam campanha para 'oferecer' votos em troca de vantagens pessoais


Propostas vão de videogames de última geração a cirurgias de ligadura de trompas e doações de verba para a conclusão de obras de igrejas; compra de votos pode acarretar na perda de mandato
Reportagem de Ana Carolina Barbosa do Portal a Critica



Tanto o Código Eleitoral, no seu artigo 299, quanto a Lei 9.504/1997, no seu artigo 41, proíbem a compra de votos, também conhecida como "captação ilícita de sufrágio", que pode resultar em perda de mandato, cassação do registro de candidatura ou diploma e até reclusão de quatro anos e pagamento de multa. Mas, mesmo com as recomendações e orientações de Justiça Eleitoral na tentativa de coibir a prática, muitas vezes, a proposta não vem do candidato, e sim, do outro lado: do próprio eleitor.

Vereadores de Manaus candidatos à reeleição consultados pelo portal acritica.com confessaram que já receberam propostas mais que inusitadas em troca de voto, como a viabilização de uma cirurgia de laqueadura ou ligadura de trompas, a 'doação' de verba para a conclusão de obras de igrejas comunitárias e até videogames de última geração. Todas as propostas foram recusadas, conforme os parlamentares.

A vereadora Mirtes Sales (PPL) classifica como 'fenômeno eleitoreiro' o aumento no número de pedidos aos vereadores em época de campanha e ressalta que, entre as cartinhas que recebe durante caminhadas ou outros compromissos que antecede o pleito, aparecem, geralmente, pedidos para a doação de material de construção.

"Eles pedem também pessoalmente muito material de construção, fogão, máquina de lavar roupa, notebook e celular digital. Os pedidos de notebook, inclusive, aumentaram muito", ressalta.

Para ela, as campanhas realizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estão, quase sempre, voltadas ao tema 'ficha limpa' e faltam campanhas educativas mostrando que a prática é proibida.

"Eu não acredito nesse tipo de troca e o Brasil tem que evoluir. Uma vez, me levaram em um lugar e uma família em uma área periférica da cidade disse que queria me apoiar, mas se eu construísse 'a casa da mamãe'. Eu entendo que eles têm expectativas, pois isso (compra de votos) ocorreu muito aqui e isso era uma prática comum. Temos o papel cívico de dizer "não". É um dever nosso mudar esse mau hábito", completou o vereador Homero de Miranda Leão,, lembrando que também há pessoas que o procuram para sugerir políticas que melhorem a vida dos comunitários.

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1a questão,uma coisa é o político tentar comprar,outra coisa é o próprio povo agir querendo vender o voto,isso não é surpresa sinceramente,tem gente que só pensa em si e esquece do restante,"eu sou eu e o resto é o resto" frases corriqueiras por aí, 2o questão é essa de vereadores meio que falarem numa boa que tem gente que "vende seu voto",curioso não?,é muito fácil dizer "eu não trabalho com eles" kkkk claro caramba,  tu achas que ele diria "sim com certeza eu e esse pessoal já tomamos um chopp juntos,na eleição passada foram eles que votaram na minha pessoa,por que eu ajudei a igreja deles" ora bolas...claro que não. Quem deveria dizer isso era o TRE não os próprios políticos. Aliás fiscalizar né TRE?

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