Segundo a polícia civil do município do interior do Amazonas, a dupla era formada por um homem de 66 anos e outro de 34 anos. Eles chegaram na cidade e espalharam a informação de que estariam dispostos a comprar fazendas, hotéis e, até mesmo, cachoeiras.
Porém, os comerciantes de Apuí desconfiaram da dupla e os denunciaram à polícia. O motivo seria os calotes que os dois aplicavam nos restaurantes que frequentavam e no hotel onde estavam hospedados na cidade.
Foi, então, que o homem de 66 anos registrou um boletim de ocorrência contra o parceiro por um suposto roubo de um veículo e de mais R$ 200.000. Porém, a polícia do local desconfiou que tudo não passaria de armação e, realizando uma investigação paralela, descobriu que a dupla já havia agido da mesma maneira nas cidades de Ariquemes, em Rondônia e São Sebastião Moreira, no Paraná. No caso do município da Região Sul do país, o senhor de 66 anos afirmou que o comparsa dele tinha roubado 16 kg de ouro do cofre que possuía.
Ao ser detido, o senhor afirmou não saber o paradeiro de seu comparsa e que, por ser um guia espiritual, não tinha dinheiro para pagar as dívidas. Questionado sobre a ocorrência registrada no Paraná, ele disse que tinha recebido uma visão espiritual sobre a quantidade de ouro em seu cofre e do roubo que supostamente tivera sofrido. Ele afirmou que o mesmo aconteceu dessa vez em relação ao roubo do carro .
Como crime de comunicação falsa de crime, cuja pena varia de 1 a 6 meses de prisão ou multa, pode ser respondido em liberdade, o suspeito foi solto pela polícia e acabou fugindo do município.
Segundo o investigador da polícia civil, Geraldo Filho, esse tipo de golpe é bastante comum no interior, principalmente pela ingenuidade das pessoas, que geralmente recebem todos com hospitalidade.
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Dois babacas,uma pena que a justiça é tão branda com eles...
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marcelo.bentes@globo.com
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