26 de abril de 2012
Juíza dos EUA mantém processo contra Maluf por desvio de US$ 11 mi
Um tribunal de Nova York rejeitou nesta quarta-feira um pedido do deputado federal Paulo
Maluf (PP-SP) para arquivar um processo aberto em 2007 sobre um desvio de US$ 11,6
milhões na época em que foi prefeito de São Paulo. Maluf e seu filho Flávio, empresário e
também réu no processo, solicitavam o cancelamento da denúncia de participação em um
esquema de propinas no qual o dinheiro era enviado para uma conta bancária em Nova York
e, então, transferido para paraísos fiscais.
Os dois acusados também solicitavam que a Justiça suspendesse os "alertas vermelhos" da
Interpol, que podem levá-los à prisão caso deixem o Brasil. O promotor do caso lembrou que o
Brasil jamais extradita seus cidadãos e que os réus nunca foram a Nova York responder às
acusações.
Autoridades de Nova York dizem que a verba desviada está entre os US$ 140 milhões, quantia
que teria passado por uma conta bancária de Manhattan ligada ao deputado. Na decisão, a
juíza Marcy Friedman, da Suprema Corte de Justiça do Estado de Nova York, recusa o
arquivamento da ação porque os réus não foram capazes de provar o que alegavam.
Maluf, seu filho e três outros réus são acusados de mais de uma dúzia de crimes no processo
de Nova York. As acusações mais graves acarretam pena de até 25 anos de prisão. O político
foi preso durante um curto período em 2005, em São Paulo, pela acusação de lavagem de
dinheiro.
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Curioso é como este cidadão consegue ainda se eleger,ou melhor o povo ainda vota nele...Que absurdo
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